segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Pensamento do dia

É só impressão minha ou aquela expressão facial de "hoje é segunda-feira mas é só a fingir porque amanhã estou em casa outra vez", que quase toda a gente tem estampada no rosto, é extremamente irritante?

domingo, 29 de novembro de 2009

Popota 1 - Leopoldina 0



Para não correr o risco de quem aqui passa começar a achar que este é um daqueles blogs de auto-comiseração, venho hoje dar conta de algo que consegue pôr-me bem disposta por estes dias.
Depois de, no ano passado, termos sido massacrados até à exaustão pela imagem dantesca da Popota a dançar com o Tony Carreira, este ano, os senhores que tratam da publicidade do supermercado em questão tiveram um verdadeiro momento de inspiração divina: reinventaram a Popota e fizeram dela uma criatura original, cheia de estilo, que dança melhor do que a Madonna e que fica bem até de Sari.
Conclusão: este anúncio dá-me vontade de sorrir e de dançar e até me faz querer perdoar a dita hipopótama por ter andado metida com o Tony.
Temos pena, mas este ano só dá Po-po-po-po-po-po-pota. A Leopoldina nem tem hipótese.

sábado, 28 de novembro de 2009

Comfortably numb



Eu, o meu sofá, uma manta quentinha e uma boa série na televisão ou no portátil.
Por estes dias, esta é basicamente a minha noção de um dia ideal.
Sem movimento e mantendo o contacto com o exterior ao mínimo indispensável... Tempos houve em que ouvia muito cá por casa frases como "estás sempre na rua", "passas a vida no café" ou esse clássico da ironia parental: "tens uma vida social muito intensa".
É curioso ver que agora que a casa me parece mais vazia a cada dia que passa, o que mais me apetece é estar recolhida no ninho e agir como se o tempo não existisse, como se pudesse e quisesse passar o resto da vida assim.
Mas a verdade é que não quero. Eu quero viver, quero viajar e realizar-me profissionalmente. Quero conhecer pessoas, ler livros, amar, travar conhecimento com novas culturas...
Mas tudo isso me parece tão inatingível...É-me cada vez mais evidente que fazer planos não vale a pena. De um dia para o outro tudo pode mudar e os planos fogem-nos por entre os dedos e voam para longe, como uma rajada de vento.
E se assim é, what's the fucking point?
Gostava de me sentir viva... Mas a verdade é que não vejo grandes motivos para esperar mais e melhor.
Portanto acho que vou continuar a passar os dias a sonhar acordada, pensando no quão fofo é o meu sofá, no quão quentinha é a minha manta e no quão emocionante é aquela série que estou a ver.
If that's what gets me through the day, why the hell shouldn't I?

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

sábado, 21 de novembro de 2009

4



Se eu tivesse algum talento musical, faria como o Rodrigo Leão e criaria um albúm cheio de alma para te homenagear.
Como não tenho, peço-lhe o dele emprestado por um bocadinho, só para te dizer que à medida que passam os dias e os meses, as saudades vão-se multiplicando, tal como se multiplicam as coisas que tenho para te dizer, os abraços que tenho para te dar e os conselhos que tenho para te pedir.
Dizem que o passar do tempo ameniza tudo...Até agora não vi nada, respondo eu. A única coisa que o tempo ensina é a imitar a normalidade e a arranjar pequenas maneiras de sobreviver ao dia a dia.
Mas a falta que me fazes...Essa, só aumenta a cada dia que passa...

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Why Seriously?

Correndo o risco de ser pouco (ou nada) original, inauguro este espaço com uma breve explicação sobre o nome escolhido e uma espécie de declaração de intenções, do género "depois não digam que eu não avsei".
Comecemos pelo nome: Porquê “Seriously...”, perguntam vocês, e eu tenho todo o gosto em responder.
Quem me conhece sabe que sou uma fiel e entusiasta seguidora da série norte-americana Anatomia de Grey. Nessa série de culto, as personagens utilizam o "seriously" como expressão de espanto e incredulidade, em toda e qualquer situação, da mais trágica à mais hilariante. Só para ilustrar esta afirmação, posso dizer-vos que o uso da expressão poderá ser aplicado tanto numa frase como "Seriously...You're dying??" como num belo "Seriously...Did he just kiss me??". Posto isto, e dado que o último ano da minha vida tem sido constituído por uma sucessão de eventos que até hoje me causam o mais profundo espanto (to say the least...), não consigo imaginar melhor expressão que esta para intitular este novo espaço pessoal, assumindo que se trata de uma descarada apropriação do sentido "greyano" da expressão.
Quanto ao propósito deste blog, é basicamente escrever aquilo que me apetece, que me vai alma, que me passa pela cabeça. No fundo, será um exercício de catarse e de libertação. Assim sendo, não se espantem se, muitas vezes, o que eu escrever não fizer sentido para mais ninguém a não ser para mim própria (e possivelmente, às vezes, nem isso...), ou se os temas aqui tratados vos parecerem díspares e disconexos. Eu própria me sinto disconexa a maior parte do tempo, portanto é normal que o que aqui escrever venha a ser também um reflexo disso.
Last but not the least, quero deixar bem claro que todas as opiniões que aqui forem expressas não representam qualquer outra pessoa ou entidade que não eu própria e todas as citações serão devidamente assinaladas.
Bem-vindos. Hope you seriously enjoy.