sexta-feira, 23 de abril de 2010

Curtas#2

Na ausência de tempo e pachorra, aqui venho eu fazer um breve resumo da minha (fascinante, diga-se!) semana:

- Senti-me por diversas vezes à beira de um enfarte, tal é o grau de irritação com uma determinada colega, com a empresa e com o mundo em geral.
- Continuo a mandar currículos diariamente e a um ritmo frenético, mas claro que não recebi uma respostazinha sequer.
- Passou mais um mês...E ao resto do mundo até pode parecer que sim, mas na verdade isto não melhora nem um bocadinho, não custa nem um bocadinho a menos e as saudades não diminuem nem um bocadinho que seja.
- Estou a contar as horas para o fim-de-semana (faltam cerca de 5h, podia ser pior!).
- Sim, já me apercebi que este blog se tornou num repositório de sarcasmo, amargura e "bitching" em geral. Acredito que blogs cheios de coisas fofinhas e histórias de amor sejam mais divertidos de ler, mas enquanto a minha vida estiver neste estado encantador, a inspiração está fraca. Portanto, tenham lá um niquinho de paciência, 'tá?

Bom fim-de-semana!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Adenda ao post anterior

Afinal parece-me que preferia estar à seca num aeroporto há três dias por causa de uma nuvem vulcânica islandesa.

domingo, 18 de abril de 2010

A aproximação vertiginosa...


...de mais uma Segunda-Feira faz-me sentir exactamente como o Garfield nesta imagem.
Mas pensemos positivo: pelo menos não estou à seca num aeroporto há três dias por causa de uma nuvem vulcânica islandesa.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Dos 18

Ontem foi o 18º aniversário de uma prima que me é muito querida e muito próxima.
Lembro-me perfeitamente de a ir visitar à maternidade logo após o nascimento, de pegá-la ao colo e sentir-me crescida, de brincar com ela e abraçá-la constantemente porque parecia uma bonequinha. Lembro-me da adoração (recíproca) que sempre teve pela minha Mãe, sua madrinha, a quem dava carinhosos diminuitivos e por quem gritava de alegria à chegada e chorava na hora da despedida.
Este foi um dia extremamente simbólico e cheio de recordações. Uma data única e marcante, celebrada num grande jantar em casa dela com umas poucas dezenas de familiares. Mas inevitavelmente, para mim a casa estava vazia. E eu cheia...de saudades e lembranças.
No regresso a casa, dei por mim a recordar os meus próprios 18 anos...O que estava a fazer e como era a minha vida. E cheguei à conclusão de que era muito mais feliz do que sabia na altura.
Quando fiz 18 anos, houve ansiedade, incerteza e medo do que me reservaria o futuro. Mas sobretudo houve descoberta: a entrada na faculdade, os primeiros jantares de curso, amizades iniciadas, os primeiros exames e frequências, disparates, paixonetas e bebedeiras. Houve também gargalhadas, muitas tardes de esplanada, sobrinhas a nascer, sobrinhas a caminho, jantares de família lá em casa.
Quando eu tinha 18 anos, havia esperança, expectativa. Não havia doença nem morte, nem responsabilidades por aí além. O mundo era um sítio cheio de possibilidades e a vida era bem mais simples e mais feliz.
Seis anos volvidos, vejo que a minha vida só mudou para pior.
Que saudades dos meus 18 anos (e tuas, tantas).

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Alerta: este post contém níveis elevadíssimos e potencialmente tóxicos de futilidade

Seguindo as sábias recomendações da Pipoca, um dia destes fui espreitar este cantinho.
E vai daí, essa fofura que vocês vêem aí em cima é, deste ontem, a mais nova residente do meu armário, porque às vezes uma pessoa precisa de se mimar com uma pequena extravagância.

E bem me apetecia estrear esta pecinha tão querida e original, mas claro que a chuva tinha de voltar em força só para me estragar os planos.

Culpa minha, que não tinha nada que ter ideias e planos porque há muito devia ter aprendido a não contar com a sorte.

Mas ainda assim, acredito que ainda vamos ser muito felizes juntas.

Digam lá que não é o mais possível de fashion?


P.S.: Desculpem qualquer coisinha, mas a escolha era pouca: ou me distraía fazendo um post parvo ou agredia violentamente a minha colega do lado com um extintor...E, assim como assim, o post não dá cadeia.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Note to self #2

A paciência é uma virtude...A paciência é uma virtude...A paciência é uma virtude...A paciência é uma virtude...A paciência é uma virtude...A paciência é uma virtude...

(Mesmo quando há gente que parece ter nascido para testar os limites da minha, não é?!)

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Springtime

Depois do Inverno, morte figurada,
A primavera, uma assunção de flores.
A vida
Renascida
E celebrada
Num festival de pétalas e cores.

Miguel Torga

Quando chega o Sol de Primavera, tudo parece melhor. E, mesmo que na realidade não seja, às vezes sabe bem acreditar que sim.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Relatório médico da semana

Um dia de relativa normalidade.
Dois dias de dores agonizantes nas costas.
Dois dias de alergias, daquelas mesmo boas que provocam longos ataques de espirros e que põem os olhos de tal forma baços e lacrimejantes que me impedem de escrever este post sem a ajuda de um lenço.

Estou em crer que o meu corpo está a desenvolver reacções extremamente adversas e incomodativas ao meu local de trabalho.
E como eu o entendo, pobrezinho.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Da estupidez humana#2

Mensagem de Voicemail ouvida, hoje (transcrição integral):

"Please, do not leave a message. Piiiiiiii (sinal após o qual geralmente se deixam as mensagens de voz)"

E desactivar o Voicemail, não, oh meu Einstein?!

Seriously, o que eu tenho de aturar...

segunda-feira, 5 de abril de 2010


I just don't know how or where to go...

sexta-feira, 2 de abril de 2010

61

Hoje devia ser dia de festa...
Devia haver prendas e ramos de flores a entrar pela casa. Devia haver beijos, abraços apertados e crianças a cantar os Parabéns alto e bom som.
Hoje o telefone devia tocar incessantemente e deviamo-nos embonecar para irmos jantar fora todos juntos.
Hoje, devia haver alegria, como todos os anos... Mas não há.
Em vez disso, há saudades. Muitas. Tantas que não sei o que fazer com elas. E tristeza, daquelas que teima em não passar, nem por um bocadinho. E revolta, porque não é justo que um dia destinado a ser feliz, se transforme de repente num dia tão vazio e doloroso.
Hoje, no dia em que sempre te celebrámos, a tua ausência torna-se ainda mais evidente, pesada e irremediável. Hoje, queria dar-te mimos e receber o teu colo.
Queria dizer-te que sem ti me sinto completamente perdida e passo o tempo a fingir que sei o que estou a fazer. Mas não sei. A verdade é que não tenho a mínima ideia do que devo fazer nem para onde devo ir e todos os dias me custa sair da cama e enfrentar o mundo cá fora. Este mundo incerto e injusto, onde num dia temos uma família e no seguinte temos um buraco gigante no peito.
Hoje será sempre o teu dia. E eu não sei como passá-lo sem ti.

quinta-feira, 1 de abril de 2010