quinta-feira, 24 de junho de 2010

Last time I checked...

...O S. João era uma festa popular que se comemora no Porto, certo??
Então alguém me quer explicar porque é que uma pessoa que mora no centro da cidade de Lisboa tem de levar, na noite de 23 de Junho, com uma barulheira infernal de foguetes à uma e meia da manhã?!
É que, só por acaso, isto até é um dia de semana e a pessoa em questão até teve de se levantar às seis da manhã...
Conclusão: muito sono, dor de cabeça e um humor mais negro que o mar do Golfo do México.
Please don't push me today.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Fim-de-semana campestre

Neste fim-de-semana, se alguém perguntar por mim, digam que fui desfrutar dos ares do campo. O tempo parece não estar numa de colaborar, mas sair da cidade por um bocadinho vai saber muito bem, faça chuva ou faça sol.
Até ao meu regresso, deixo-vos este querido para vos fazer companhia:


Gozo os Campos sem Reparar para Eles

Gozo os campos sem reparar para eles.
Perguntas-me por que os gozo.
Porque os gozo, respondo.
Gozar uma flor é estar ao pé dela inconscientemente
E ter uma noção do seu perfume nas nossas ideias mais apagadas.
Quando reparo, não gozo: vejo.
Fecho os olhos, e o meu corpo, que está entre a erva,
Pertence inteiramente ao exterior de quem fecha os olhos
À dureza fresca da terra cheirosa e irregular;
E alguma cousa dos ruídos indistintos das cousas a existir,
E só uma sombra encarnada de luz me carrega levemente nas órbitas,
E só um resto de vida ouve.

Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Pensamento do dia

Quando eu for grande, vou ter um emprego onde não tenha que trabalhar num feriado às 7h da manhã.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Dos trópicos para a Suécia em menos de 24 horas

Depois de vários dias de suor e sofrimento devido à temperatura inclemente e tropical que se fazia sentir no escritório, eis que o ar condicionado foi finalmente arranjado...
Desta feita, hoje, não só está a funcionar, como estão 15 graus onde me encontro! 15!
Não quero parecer ingrata, mas não se arranja nada a meio caminho, tipo 22, 23 graus, como nos escritórios normais? Não haverá uma alminha que saiba trabalhar com o ar condicionado nesta porcaria de empresa?!
Quanto mais tempo passo neste antro mais me apercebo que o mito da qualidade e modernidade das multinacionais não passa disso mesmo...Um mito sem fundamento porque esta empresa tão grande, moderna e virada para o futuro funciona pior e trata pior os seus funcionários do que qualquer empresa familiar.
Aliás, estou a pensar seriamente ir pedir emprego na mercearia da minha rua: não me chateio metade do que me chateio aqui, não morro de choque térmico e o Sr. José é bem mais simpático do que a maioria das pessoas com que lido todos os dias.

terça-feira, 1 de junho de 2010

When I say hell, I really mean hell...

Neste preciso momento em que vos escrevo (com grande dificuldade, diga-se), estão 29 graus no meu local de trabalho. Sim, 29! E não, não trabalho numa mina.
É possível que esteja a alucinar com o calor, mas estou quase decidida a fazer qualquer coisa para rebentar com o meu pé saudável e ir para casa outra vez. É que lá, pelo menos, tenho ventoinhas.