segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Etta James



Não consigo evitar aquele nó na garganta que me provocam as injustiças sempre que sei que alguém deste gabarito está a lutar contra o filho da puta do costume.
Que me perdoem os mais politicamente correctos, mas com tanta gente que para aí anda, cuja existência é de uma inutilidade absoluta, seria de esperar que aqueles que contribuem para fazer do mundo um sítio melhor - nem que seja com o seu talento ou com a sua arte - fossem poupados a este tipo de sofrimento. Mas não é, de todo, o caso.
A este ponto já me devia ter habituado à ideia cada vez mais óbvia de que isto é tudo aleatório...Mas por algum motivo que me ultrapassa, nunca me habituo e o tal nó na garganta teima em voltar.

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